Abstract

A Constituição sul-africana pós-Apartheid (1996) trouxe inúmeros direitos às mulheres, que antes eram excluídas pela hierarquia racial com base patriarcal instalada no país. Durante o processo de transição para a democracia ocorreram vários debates sobre como construir uma democracia que não fosse cega quanto às relações de gênero. No entanto, muitas das novas leis e políticas não conseguiram abarcar as diferenças existentes entre os distintos grupos de mulheres e não conseguiram reconhecer o fato de que as algumas possuíam experiências diferentes, pois historicamente, haviam sido mais marginalizadas. A partir da leitura de artigos científicos, o presente artigo teve como objetivo analisar medidas de igualdade de gênero que foram introduzidas na Constituição e nas instituições e observar as contradições da aplicação dessas medidas à realidade vivida por muitas mulheres sul-africanas, buscando estudar os limites da cidadania de gênero formulada. Concluiu-se que apesar dos avanços conseguidos pelos movimentos feministas sulafricanos as medidas adotadas para o estabelecimento de uma cidadania de gênero não foram suficientes para realmente mudar o cenário de desigualdade em que as mulheres vivem na África do Sul.

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