Abstract

O artigo procura traçar paralelos entre a proposta do térreo livre público, princípio fundamen-tal na concepção urbanística do plano para Brasília, e o termo “modernização seletiva”, pro-posto pelo sociólogo Jessé Souza (2000). Segundo o autor, o processo de modernização brasi-leiro foi seletivo e não promoveu apenas as novas classes sociais que se apropriaram diferen-cialmente dos capitais cultural e econômico daí derivados, resultou também numa classe de indivíduos sem capital de qualquer tipo, desprovidos das precondições sociais, morais e cultu-rais que permitissem sua participação no circuito mínimo da cidadania. Propõe-se observar o termo em relação ao ideário que ensejou a nova capital, baseada em ideias novas e radicais sobre a propriedade da terra, atrelada a princípios de desenho urbano, para refletir sobre as estruturas latentes, arraigadas no passado, que ressoam neste episódio decisivo de urbaniza-ção do país. Para isso, além das proposições teóricas, recorre-se aqui à ideia dos condomínios privados horizontais, uma imagem alusivas que revela os conflitos e contradições que marcam a metrópole no presente, com grande aspecto fundiário e sócio-espacial.. Deve conter no máximo 250 palavras e formar um único parágrafo.

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