Abstract

Avaliou-se a eficiência da borra de própolis sobre a incidência de helmintos e os padrões séricos e hematológicos de ovinos de corte, manejados em sistema de pastejo em Megathyrsus maximus (cv. Mombaça) sob lotação intermitente, comparando-a com a ivermectina comercial. Utilizou-se oito ovelhas mestiças, quatro em cada tratamento por 60 dias. Realizou-se contagem de ovos por grama de fezes (OPG) quinzenal e foram realizados exames de sangue no início e no fim do experimento. Na análise da OPG observou-se variação em ambos os tratamentos durante as quinzenas avaliativas. Os parâmetros hematológicos que apresentaram diferença foram plaquetas e fibrinogênio. As plaquetas embora houve diferença estavam dentro dos valores referência em ambos os tratamentos e o fibrinogênio aumentado. Embora não tenha havido diferença nos níveis de hemoglobina, estas estavam baixas em ambos os grupos, o que indica uma possível anemia causada por infecção com helmintos. Os padrões séricos não diferiram entre os tratamentos. Os níveis de GAMA-GT e ureia elevados sugerem sobrecarga hepática, porém esta avaliação não foi foco do estudo. A borra de própolis permite um controle de helmintoses semelhantes a ivermectina e não causa problemas metabólicos em ovinos.

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