Abstract

O propósito deste estudo foi verificar se ocorrem mudanças significativas na estimativa da composição corporal (CC) através das técnicas da pesagem hidrostática (PH), antropometria e impedância bioelétrica (IB), entre os períodos pré (PPREM) e pós-menstrual (PPOSM), bem como analisar com que acuracidade a antropometria e a IB estimam a gordura relativa (G%). Foram mensuradas 30 mulheres universitárias com idade = 24,57 ± 3,46 anos; estatura = 162,07 ± 5,89 cm; densidade (PH) = 1,0542 ± 0,0106 g/ml. Destas, 10 foram medidas nos períodos pré-menstrual (até sete dias antes de ocorrer a menstruação) e pós-menstrual (entre o segundo e até o oitavo dia após cessada a menstruação). As outras 20 mulheres foram medidas uma vez. A estimativa da CC através da técnica antropométrica foi feita conforme o procedimento desenvolvido por Cohen (1986), que usa cinco perímetros corporais. O aparelho Valhalla 1990B foi usado para estimar a CC através da IB. Os valores decorrentes da PH foram adotados como critério para validação. A análise estatística foi feita através do teste t pareado e coeficiente de correlação de Pearson, entre as variáveis nos PPREM e PPOSM. Para verificar a acuracidade das técnicas antropométrica e da IB, foram seguidos os passos sugeridos por Lohman (1992). Os valores médios para a G% no PPREM foram de 19,12 ± 6,02%, 19,61 ± 4,22%, 21,11 ± 3,45%; e, no PPOSM 19,15 ± 5,84%, 19,80 ± 3,94%, 20,84 ± 3,08%, respectivamente obtidos por IB, PH e antropometria. A CC estimada pelas três técnicas não diferiu entre os períodos menstruais. O procedimento de Cohen estimou com boa acuracidade a G%, com um erro padrão de estimativa (EPE) de 3,47%, enquanto a IB estimou com um EPE de 5,23%

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