Abstract

O sentido poético, para Blanchot, é um sentido ausente. Para Heidegger, a poesia funda sua própria verdade. Este texto faz uma leitura/escuta do poema “Rosa plena”, de Henriqueta Lisboa, tendo como objetivo mostrar que o signo poético é instável, pleno de lacunas e possibilidades, configurando o desastre blanchotiano, que fala pelo esquecimento ou pelo silêncio, e tornando impossível estabelecer-se uma correspondência segura para as imagens poéticas, uma associação transparente entre os símbolos e a carga cultural que os envolve. Os pensamentos de Blanchot e de Heidegger, entre outros, auxiliam-nos nesta caminhada.

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