Abstract

Em 1954, ao final das celebrações do aniversário de 400 anos da cidade de São Paulo, foi inaugurado o monumento à Mãe Preta. A obra foi instalada ao lado da Igreja do Rosário dos Homens Pretos, em uma localidade referencial para a identidade negra. Na década de 1980, depois de anos recebendo oferendas, o poder público reconheceu a legitimidade dessas práticas religiosas e tomou providências com vistas à preservação do monumento. Este artigo reflete sobre como a figura da Mãe Preta funciona popularmente como uma santa fora da igreja e sobre os problemas que as práticas religiosas causam à sua preservação patrimonial.

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