Abstract

OBJETIVOS: estudar as causas e fatores associados ao óbito fetal. MÉTODOS: estudo epidemiológico descritivo, que incluiu 190 casos de perdas fetais entre 11.825 gestantes que parturiram nos dois únicos hospitais (Casa de Saúde Divino Espírito Santo e Hospital Nossa Senhora Auxiliadora) de Caratinga, MG, no período de 1º de janeiro de 1995 a 30 de abril de 2000. As variáveis investigadas foram: o número de gestações, a idade gestacional no momento da internação hospitalar, a época de ocorrência do decesso fetal em relação ao parto e a causa do óbito fetal. Não havendo grupo controle comparativo, utilizou-se estatística descritiva com tabelas, porcentagens e médias aritméticas. RESULTADOS: dentre as 189 gestantes com morte fetal, 77 eram primigestas e 76 tinham entre 2 e 5 gestações. A idade gestacional variou de 20 a 37 semanas. Em relação ao parto, a perda fetal ocorreu no período anteparto em 164 dos 190 casos. As causas mais freqüentes encontradas para a morte foram: DPP em 35, anomalia fetal em 12 e síndrome hipertensiva em 8 casos. Todavia, em 117 conceptos não foi possível esclarecer a etiologia do óbito. CONCLUSÕES: a morte fetal esteve presente notadamente nas primigestas (40,74%) internadas no pré-termo (59,79%), e ocorreram no período anteparto (86,31%). Dentre as causas de morte fetal, a mais encontradiça foi o DPP (18,42%) e em 61,57% dos casos ela não pôde ser determinada.

Highlights

  • The variables were the number of pregnancies, the timing of the pregnant women at the time of hospitalization, the occurrence of fetal death in relation to delivery and the cause of fetal death

  • The fetal loss occurred during the antepartum period in 164 of 190 dead fetuses

  • Nervertheless, there was no explanation for the etiology of 117 cases of fetal death

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Summary

Trabalhos Originais

Objetivos: estudar as causas e fatores associados ao óbito fetal. Métodos: estudo epidemiológico descritivo, que incluiu 190 casos de perdas fetais entre 11.825 gestantes que parturiram nos dois únicos hospitais (Casa de Saúde Divino Espírito Santo e Hospital Nossa Senhora Auxiliadora) de Caratinga, MG, no período de 1o de janeiro de 1995 a 30 de abril de 2000. As causas mais freqüentes encontradas para a morte foram: DPP em 35, anomalia fetal em 12 e síndrome hipertensiva em 8 casos. Dentre as causas de morte fetal, a mais encontradiça foi o DPP (18,42%) e em 61,57% dos casos ela não pôde ser determinada. Destacaram-se em diversos estudos, os seguintes fatores mais fortemente associados à perda fetal: idade materna superior a 35 anos, nuliparidade, perdas fetais anteriores, doenças prévias como a hipertensão arterial e diabete melito, gemelaridade, anomalias cromossômicas fetais, tabagismo, infecções bacterianas e. Considerando-se a análise do óbito fetal fundamental na promoção das ações voltadas para a saúde materno-infantil, objetivamos com este estudo analisar os fatores associados à ocorrência de morte fetal e identificar suas prováveis causas, em cidade do interior de Minas Gerais, longe de centros universitários

Pacientes e Métodos
Número de gestações n
Idade gestacional n
Findings
Doença hemolítica perinatal

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