Abstract
Foram examinados 150 pacientes (69 homens e 81 mulheres), internados em seis clínicas psiquiátricas de Brasília e arredores e diagnosticados como esquizofrênicos. Foi utilizado um questionário de dados pessoais (com 45 questões sobre identidade, variáveis sócio-culturais e estrutura familiar), preenchido após entrevista com os pacientes e estudos dos prontuários. Como grupo de controle, foram escolhidos pacientes psiquiátricos não esquizofrênicos, a saber 70 homens alcóolatras e 29 mulheres neuróticas, todos internados. Quanto à posição de nascimento, nenhuma diferença significativa foi encontrada sobre uma incidência maior de primogênitos. Diferenças altamente significativas se manifestaram, porém, no que tange ao sexo do irmão que precede, em grande maioria do sexo oposto. Este fato é interpretado no sentido de dificuldades de identificação e de identidade sexual, devidas a um relacionamento conflitivo com a figura do irmão que precede.
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