Abstract

RESUMENO monitoramento biológico é uma ferramenta fundamental para o manejo ambiental. Ele permite avaliar o estado do ambiente ao longo do tempo, informando sobre a necessidade e sobre as conseqüências das medidas de manejo. Na Amazônia, o monitoramento é uma atividade particularmente difícil devido à variedade das ameaças ambientais, à vastidão da área, e à enorme riqueza de espécies. Para ser eficiente, um programa de monitoramento precisa ser claramente enraizado em uma ameaça ambiental que se pretende resolver – só assim haverá um critério claro para decidir quais variáveis serão medidas e como planejar essa medição. Numa área tão grande quanto a Amazônia, é particularmente importante que os programas de monitoramento definam a priori a sua escala de atuação. Um desenho amostral que serve para a escala local será deficiente na escala regional, e vice‐versa. A idéia de trabalhar simultaneamente em diferentes escalas espaciais é louvável mas altamente arriscada. Finalmente, quando o monitoramento requer identificação de espécies, a riqueza biológica da Amazônia e a escassez de pessoal qualificado limitam o avanço do trabalho. Para garantir a viabilidade futura das atividades de monitoramento é essencial investir com criatividade e determinação no treinamento de observadores. Este comentário sublinha alguns aspetos de progresso recente em monitoramento biológico da Amazônia e identifica três necessidades para o futuro: 1) Garantir a orientação do monitoramento para ameaças claramente identificadas; 2) Trabalhar em uma escala espacial prioritária, definida antes do lançamento do programa; e 3) Investir no treinamento de observadores.El monitoreo biológico es una herramienta fundamental para la gestión ambiental porque permite evaluar el estado del ambiente al largo del tiempo, informando sobre la necesidad e sobre las consecuencias de acciones de gestión. En Amazonia, el monitoreo es una actividad particularmente difícil gracias à la variedad de amenazas, a la extensión de la área, y a la enorme riqueza de especies. Para ser eficiente, un programa de monitoreo necesita ser claramente enraizado en una amenaza ambiental que se pretende resolver – solo así existirá un criterio claro para decidir lo que medir y como medirlo. En una área tan grande como Amazonia, se hace esencial que los programas de monitoreo establezcan a priori su escala de actuación. Un diseño de muestreo que funciona en la escala local será deficiente en la escala regional y vice‐versa. La idea de trabajar simultáneamente en distintas escalas espaciales es muy arriesgada – hay que priorizar. Finalmente, cuando el monitoreo exige identificación de especies, la riqueza de Amazonia y la escasez de personal calificado limitan el progreso del trabajo. Para garantizar la viabilidad del monitoreo, se hace esencial invertir con creatividad y determinación en el entrenamiento de observadores. Este comentario refiere algunos progresos recientes en el monitoreo biológico de Amazonia y identifica tres necesidades para el futuro: 1) Garantizar que cada programa esté claramente orientado para una amenaza ambiental; 2) Trabajar en una escala espacial prioritária; y 3) Invertir en el entrenamiento de observadores.

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