Abstract

Este artigo se dedica a uma análise da encenação feita pelo diretor José Celso Martinez Corrêa do Banquete de Platão. A abordagem se faz por duas vias: de um lado a inserção da montagem na trajetória profissional de Zé Celso, particularmente em seu projeto Uzyna Uzona e, de outro, pelos discursos presentes no texto platônico, em sua convergência de argumentação e dramatização. O desenvolvimento leva a um confronto entre a montagem e a tradição modernista no Brasil, principalmente na marca a ela impressa por Oswald de Andrade, e conclui por uma tensão tanto entre um projeto futuro de teatro grego e o texto platônico, quanto entre a encenação do Banquete e uma proposta de teatro como exercício proto-político.

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