Abstract

Para avaliar o efeito do balanço nutricional na incidência de queima de bordos em plantas de alface, conduzidas em hidroponia, foi instalado um experimento em área da Universidade de Brasília, de outubro/2001 a junho/2002. Na primeira etapa do experimento, foram adotadas quatro condutividades elétricas (0,5; 1,5; 2,5 e 4,0 mS.cm-1) para avaliar a que apresentaria a maior incidência de queima de bordos. Em uma segunda etapa, adotou-se a concentração de 4,0 mS.cm-1 e aplicações foliares de três fontes de cálcio (CaCl2, CaB2® e CaNO3) com o objetivo de prevenir a ocorrência dos sintomas. Utilizou-se a formulação proposta por Castellane e Araújo em 1995, variando-se a concentração total dos nutrientes para atingir a condutividade elétrica desejada. O delineamento experimental foi em faixas, com quatro tratamentos e três repetições com 25 plantas cada. Foram avaliados a porcentagem de plantas com incidência de queima de bordos, teor foliar de macro e micronutrientes e peso fresco. Utilizou-se o sistema DRIS para análise dos teores foliares de nutrientes. Foi observado que a solução nutritiva de 4 mS.cm-1 apresentou porcentagem de plantas com queima de bordos superior às soluções com concentração de 2,5 e 1,5 mS.cm-1. Porém, não diferiu estatisticamente da solução com 0,5 mS.cm-1. Na segunda etapa, verificou-se que zinco foi o nutriente mais limitante, em função da alta concentração de boro, tendo sido o responsável pela incidência dos sintomas de queima de bordos. Desta forma, as pulverizações com cálcio, independentemente da fonte, não foram eficientes no controle ou redução dos sintomas.

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