Abstract

Introdução: a Síndrome da Fragilidade (SF) pode representar um impacto significativo nos cuidados hospitalares aos idosos gerando desfechos com prognósticos funcionais variados.Objetivo: conhecer a multidimensionalidade envolvida no processo de hospitalização de idosos e a sua condição de fragilidade.Métodos: estudo transversal com abordagem descritiva que avaliou 150 idosos com 60 anos ou mais, internados em dois grandes hospitais na cidade de Curitiba, PR. Foram coletados dados relacionados à caracterização sociodemográfica; fatores cognitivos pelo Mini Exame do Estado Mental (MEEM); nível de fragilidade pela Edmonton Frail Scale (EFS); depressão pela Escala de Depressão Geriátrica (EDG-15); e força de preensão manual (FPM) verificada por dinamometria manual.Resultados: a média de idade foi de 70,0±7,9 anos e 92 (61,3%) eram homens. 30% dos idosos foram classificados como vulneráveis, 27,3% evoluindo como uma fragilidade leve, 22,7% moderada, 9,3% considerada uma forma grave e, apenas 10,7% normais. Fatores como diminuição de força de preensão palmar e depressão foram estatisticamente associados à condição de fragilidade, servindo como parâmetros analíticos dentro de uma multidimensionalidade avaliada.Conclusão: os colaboradores deste estudo apresentam-se mais vulneráveis, tanto físico como cognitivamente, levando a um cenário condizente a uma redução de suas habilidades motoras, pior expectativa de vida e consequente morte precoce.

Highlights

  • Resumen Introducción: el Síndrome de la Fragilidad (SF) puede representar un impacto significativo en el cuidado hospitalario a los ancianos generando resultados con pronósticos funcionales variados

  • Conclusión: los colaboradores de este estudio se presentan más vulnerables, tanto físicos como cognitivamente, llevando a un escenario acorde a una reducción de sus habilidades motoras, peor expectativa de vida y consecuente muerte precoz

  • Surge o “idoso frágil”, uma consequência do envelhecimento relacionada ao processo de cronicidade e o contexto mais propício para definir a fragilidade é descrito por Fried et al.[2] como um declínio de energia em espiral, com diminuição das reservas fisiológicas e aumento do déficit funcional, associados às mudanças físicas, causado por alterações fisiológicas dos sistemas musculoesquelético, neuroendócrino e imunológico com foco na multidimensionalidade, caracterizada por vulnerabilidade a estressores físicos, psicológicos e sociais.[3]

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Summary

Avaliação multidimensional da fragilidade em idosos hospitalizados

Objetivo: conhecer a multidimensionalidade envolvida no processo de hospitalização de idosos e a sua condição de fragilidade. Métodos: estudo transversal com abordagem descritiva que avaliou 150 idosos com 60 anos ou mais, internados em dois grandes hospitais na cidade de Curitiba, PR. 30% dos idosos foram classificados como vulneráveis, 27,3% evoluindo como uma fragilidade leve, 22,7% moderada, 9,3% considerada uma forma grave e, apenas 10,7% normais. Fatores como diminuição de força de preensão palmar e depressão foram estatisticamente associados à condição de fragilidade, servindo como parâmetros analíticos dentro de uma multidimensionalidade avaliada. Conclusão: os colaboradores deste estudo apresentam-se mais vulneráveis, tanto físico como cognitivamente, levando a um cenário condizente a uma redução de suas habilidades motoras, pior expectativa de vida e consequente morte precoce.

Cirúrgico Conservador
Fragilidade Grave
Findings
Sim Prática de Atividade Física
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