Abstract

As infecções parasitárias são frequentes no Brasil durante a gestação. O objetivo do presente estudo foi avaliar o conhecimento sobre parasitoses entre gestantes e puérperas atendidas em um Hospital Universitário Público de Niterói-RJ, Brasil. A avaliação foi realizada por meio de entrevista para preenchimento de um questionário padrão. Foram realizadas 100 entrevistas (60 gestantes e 40 puérperas). O grau de escolaridade não influenciou no conhecimento sobre parasitoses. Grande parte das entrevistadas afirmou possuir hábito de sempre lavar as mãos após ir ao banheiro e antes das refeições. O consumo de frutas e vegetais foi prevalente, mas 17% afirmaram não higienizá-los antes do consumo e 39% afirmaram consumir carne crua ou mal cozida. O nível de escolaridade e o número de gestações não influenciaram nos hábitos de higiene. O início tardio do acompanhamento pré-natal e o número de gestações não influenciaram no conhecimento sobre parasitos. Além disso, não se verificou correlação entre a data de início do pré-natal e o número de respostas corretas no questionário. Da mesma forma, não houve associação entre a data de início do pré-natal e o recebimento de informações sobre infecções parasitárias. Das entrevistadas, 79% afirmaram não ter recebido qualquer informação sobre parasitoses e os malefícios que poderiam causar a elas e/ ou ao bebê. Apesar dos avanços na assistência pré-natal na última década, a falta de conhecimento entre gestantes e puérperas acerca de parasitoses e fatores de risco para infecção ainda persiste

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