Abstract

Impactos decorrentes da captura de camarões com redes de arrasto têm gerado discussões ao longo das últimas décadas. Buscando colaborar nos esforços para reduzir os descartes da modalidade, este trabalho propõe restringir a abertura vertical das redes de arrasto, evitando a captura de indiví­­duos que se encontrem na coluna d'água. Adicionalmente, testou-se um dispositivo de redução dirigido í­Â exclusão de juvenis de peixes teleósteos. Ciente das implicações do consumo de combustí­­vel, também se avaliou a resistência de arrasto dos petrechos como indicativo de consumo de combustí­­vel. Para avaliar o proposto foram realizados 18 arrastos entre dezembro de 2014 e fevereiro de 2015, divididos em três campanhas de pesca experimental na enseada da praia da Pinheira (SC), alternando entre as redes modificadas (CT e ST) e a utilizada pelos pescadores locais (RN). A rede RN apresentou as maiores capturas de camarão (CA) e ictiofauna acompanhante (FA). Em contraponto, com as redes modificadas, obtiveram-se as maiores proporções de CA em relação í­Â RN, assim como diminuição de FA entre 50% e 80%. As resistências das redes indicaram que os petrechos modificados proporcionam redução do consumo de combustí­­vel. Os resultados demonstram que as modificações nas redes contribuem para a redução dos descartes, comuns nos arrastos.

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