Abstract

A associação entre o diabetes tipo 1 e doenças tireoidianas autoimunes é bem descrita na literatura, estando claramente indicado o rastreio de tireoidopatias em diabéticos tipo 1, mesmo que em indivíduos assintomáticos. Não obstante, a presença de distúrbios tireoidianos está associado a piora do controle glicêmico em diabéticos, bem como aumento da prevalência e gravidade das complicações da doença. A correlação entre o diabetes tipo 2 e distúrbios tireoidianos não está clara, baseando-se em resultados conflitantes de estudos clínicos. Dados de custo-eficácia e estudos longitudinais são escassos na literatura. Desta forma, a necessidade de rastreio de doença tireoidiana nessa população permanece indefinida. Este estudo transversal avaliou 120 participantes assintomáticos (60 diabéticos tipo 2 e 60 não diabéticos), sem distúrbio tireoidiano conhecido, através da dosagem sérica de TSH. Não foram observadas diferença estatística dos níveis plasmáticos de TSH entre os grupos (p= 0,29), embora uma significativa parcela de indivíduos diabéticos assintomáticos tenha apresentado anormalidades do TSH (8,33 %). Baseando-se em estudos de desfechos clínicos, a pesquisa de anormalidades do TSH em diabéticos tipo 2 poderia apresentar benefícios, tendo em vista a influência desta anormalidade no perfil glicídico e nas complicações do diabetes, bem como sua detecção em parcela significativa de indivíduos diabéticos assintomáticos. Palavras-chave: TSH, tireoidopatia diabetes tipo 2.

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