Abstract
Os metais pesados têm a capacidade de acumular-se em tecidos vivos ao longo da cadeia alimentar. Peixes podem se tornar a principal forma de transferir para a população esses elementos, uma vez que eles são capazes de bioacumulação e bioconcentração. Com o objetivo de investigar a bioacumulação nos peixes no Pontal da Barra-Laguna dos Patos, em Pelotas, foram escolhidas três espécies abundantes na região, Micropogonias furnieri (Corvina), Mugil platanus (Tainha) e Netuma barba (Bagre). Amostras da sua musculatura foram analisados para verificar o conteúdo de Al, Cd, Cr, Cu, Fe, Mn, Ni, Pb e Zn. Amostras em quintuplicata sofreram digestão ácida HNO3/HCIO4, sendo os extratos analisados por plasma indutivamente acoplado - espectrometria de emissão óptica (ICP-OES). Os níveis de cromo encontrados nas três espécies estavam acima dos estabelecidos pela legislação brasileira (Decreto-Lei 55,871-65), que determinam como um nível máximo tolerado para o cromo 0,1 mg kg-1. Os 82,46 ± 4,69% mg kg-1 de zinco na espécie, Netuma barba, também excedeu o limite permitido. As concentrações de cádmio encontrada na espécie Micropogonias furnieri, 0,92 ± 8,16% mg kg-1 ficaram próximas ao limite permitido. Os demais analitos, encontraram-se em níveis inferiores aos estabelecidos pelo Ministério da Saúde e Anvisa.
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