Abstract
O estudo foi desenvolvido com o objetivo de avaliar duas fontes de amônia (amônia anidra-NH3 ou uréia) para conservação do feno de alfafa (Medicago sativa L.) armazenado com alta umidade. Foram estudados os seguintes tratamentos: A - feno com 12 a 15% de umidade e não-tratado; B - feno com 24 a 27% de umidade e tratado com 1,0% de NH3 na MS; C - feno com 24 a 27% de umidade e tratado com 0,9% de uréia na MS; D - feno com 24 a 27% de umidade e tratado com 1,8% de uréia na MS; E - feno com 34 a 37% de umidade e tratado com 0,9% de uréia na MS; e F - feno com 34 a 37% de umidade e tratado com 1,8% de uréia na MS. Os fenos permaneceram sob lona plástica, hermeticamente fechada, por 60 dias. Foram realizadas amostragens para identificação de fungos nos fenos, aos 0 e 60 dias pós-tratamento, e determinação da composição química, avaliando-se os teores de proteína bruta (PB) e dos constituintes da parede celular. Nas quantidades testadas, somente a NH3 foi eficiente no controle dos fungos. Nos tratamentos com uréia, apesar de haver controle dos gêneros Aspergillus e Penicillium, os demais gêneros presentes foram suficientes para deterioração dos fenos. Merece destaque o gênero Paecilomyces, que apresentou alta incidência em todos os fenos tratados. A quantidade utilizada de NH3 foi insuficiente para promover mudanças significativas na composição química dos fenos, exceto nos teores de PB, que aumentaram com o uso de 1,0% de NH3, quando comparados com o não-tratado.
Highlights
The research was conducted to evaluate two sources of ammonia to preserve alfalfa (Medicago sativa L.) hay stored with high moisture
Na época na qual as plantas forrageiras apresentam alto valor nutritivo, tem-se elevada ocorrência de chuvas, levando a perdas de nutrientes no campo
Porém, pode resultar em aumento dos prejuízos observados no armazenamento (Hlodversson & Kaspersson, 1986)
Summary
O experimento foi conduzido na Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias - UNESP, Campus de Jaboticabal, para se determinar os efeitos da aplicação de amônia anidra (NH3) e de uréia sobre o desenvolvimento de fungos e composição química do feno de alfafa. A reconstituição da umidade dos fenos foi realizada por meio da adição de água aos fardos, aplicada por aspersão com auxilio de regador antes do tratamento químico com NH3, segundo o proposto por Johnson et al (1991). Após a abertura das pilhas de fardos foram recolhidas amostras aos 0, 30, e 60 dias de aeração (dias pós-tratamento - DPT). As amostras recolhidas após a abertura das pilhas e aos 60 dias foram usadas imediatamente para avaliação de fungos. Em decorrência do intenso desenvolvimento de fungos e da deterioração observada nos fenos tratados com uréia, optou-se por não realizar as análises químicas nessa forragem. Os dados referentes à composição química dos fenos foram analisados segundo delineamento em blocos casualizados, em esquema fatorial 2x3 (dois tratamentos: controle e 1,0% de NH3 e três períodos de póstratamento: 0, 30 e 60 dias) com três repetições
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