Abstract

Foram avaliadas três vias de aplicação vacinal contra o vírus da doença de Newcastle em aves de criatório de fundo de quintal (AFQ) jovens e adultas. Um total de 135 AFQ foram distribuídas em tratamentos distintos de acordo com a via vacinal: via ocular (VO), água de bebida (VAB) e alimentar (VA). Cada tratamento foi representado por 40 aves (20 jovens e 20 adultas) e utilizou-se um grupo-controle de 15 aves não vacinadas. O programa de vacinação estabelecido constou de uma primovacinação e dois reforços vacinais, utilizando-se a cepa La Sota. Para aves jovens, os títulos obtidos pelas VO e VAB não diferiram aos 15, 45 e 140 dias, mas houve diferenças nos títulos das aves vacinadas pela VA. Nas aves adultas, a vacinação pela VO apresentou resultados mais elevados que as vacinações pelas VAB e VA na primeira resposta, aos 15 dias. Aos 45 dias, os títulos obtidos pela VAB foram mais baixos que os obtidos pela VO, e, aos 140 dias, não houve diferença entre as três vias avaliadas. Concluiu-se que as vacinações pelas VO e VAB constituem alternativas eficazes para vacinação de AFQ jovens e adultas.

Highlights

  • Vários autores afirmam que a doença de Newcastle (DN) é um dos principais problemas sanitários que afetam a indústria avícola mundial em virtude das grandes perdas econômicas que ocasionam (Paulillo e Doretto Jr., 2002; Biswas et al, 2005; Kapezynsky e King, 2005)

  • A total of 135 domestic backyard poultry (DBP) was submitted to three different administration routes of ND vaccine

  • Each treatment consisted of 40 birds

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Summary

MATERIAL E MÉTODOS

Foram utilizadas 150 AFQ, de origem genética desconhecida e idades iniciais de cerca de três e seis meses para aves jovens e adultas, respectivamente, provenientes de criatórios particulares e de feiras livres do município de Cascavel, situado a 52km de Fortaleza, Ceará. As vias de administração (tratamentos) foram representadas por 40 aves, 20 jovens (até três meses de idade) e 20 adultas (até seis meses de idade), identificadas individualmente com anilhas numeradas. Para vacinar pela VAB, foi adotado o protocolo proposto por Thekisoe et al (2004), mediante o qual as aves foram submetidas a um jejum hídrico de 14 horas antes da administração da vacina. Cada ave recebeu aproximadamente 8mL de solução vacinal, conforme Alexander et al (2004), resultando na administração média de duas doses por ave. O preparo foi distribuído em comedouros, resultando na administração em média de duas doses por ave (Thekisoe et al, 2004). Os títulos de IH/VDN obtidos das amostras de soro das aves foram transformados em títulos médios geométricos (GMT) em log, e as médias foram calculadas por tratamento e via de administração utilizada. As médias foram consideradas significativamente diferentes quando P

RESULTADOS E DISCUSSÃO
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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