Abstract

Este trabalho foi conduzido com o objetivo de avaliar características morfológicas de três cultivares de capim-elefante (Cameroon, Roxo de Botucatu e Mott) e de um híbrido de capim-elefante com o milheto (Híbrido HV-241), submetidos a dois regimes de umidade (com e sem estresse hídrico). Utilizou-se o delineamento em blocos casualizados com parcelas subdivididas e três repetições. Na parcela principal, estudou-se o efeito dos regimes de umidade e nas subparcelas, os diferentes clones. As plantas submetidas a estresse hídrico apresentaram menor altura e nenhuma delas apresentou internódios acima da altura de corte (10 cm). A redução na altura das plantas, como consequência do estresse, foi de 42,7% (Cameroon), 35,05% (Roxo de Botucatu), 28,54% (híbrido HV-241) e 27,43% (Mott). O comprimento da lâmina foliar foi reduzido de 69,9 cm, nas plantas irrigadas, para 50,0 cm nas submetidas a estresse, enquanto a largura da lâmina foliar das plantas sob estresse correspondeu a menos da metade das plantas irrigadas. O estresse hídrico não influenciou o perfilhamento dos cultivares, mas, no híbrido HV-241, reduziu o número de perfilhos axilares/planta e o número total de perfilhos/planta. Em ambos os regimes de umidade, o híbrido HV-241 foi o material que apresentou o maior perfilhamento. Observou-se que, com exceção do perfilhamento nos cultivares, o estresse hídrico promoveu redução nos demais parâmetros morfológicos estudados.

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