Abstract

O objetivo foi a investigação do local de aplicação do derivado proteico purificado (PPD) bovino, empregado no teste imunoalérgico da tuberculose, em 15 ovinos (Ovis aries) experimentalmente sensibilizados com Mycobacterium bovis AN5. A partir da melhor resposta obtida na fase de identificação da região corpórea, avaliou-se a dose de PPD bovino a ser aplicada. Decorridos 60 dias da sensibilização, o PPD bovino foi aplicado em cinco distintas regiões corpóreas (cervical média, torácica dorsal, abdominal dorsal, prega da cauda e face medial proximal do membro pélvico - face interna da coxa) com a mensuração da espessura da dobra de pele e da reação através de cutímetro de mola, nos momentos antes (0h) e após aplicação (12h, 24h, 48h, 72h e 96h). A análise dos resultados obtidos foi significante, em ordem decrescente, para as regiões: torácica dorsal, cervical média e abdominal dorsal às 48 e 72h após aplicação do PPD bovino. Elegeu-se a região torácica dorsal como melhor local de aplicação. Recomenda-se que a leitura da reação tuberculínica em ovinos deve ser efetuada às 72h da aplicação do PPD, utilizando-se a dose de 0,1 mL.

Highlights

  • Nas condições de realização do referido trabalho, os resultados obtidos permitem as seguintes conclusões: todas as regiões corpóreas dos ovinos estudadas apresentaram reação imunoalérgica ao purified protein derivative (PPD) bovino; o melhor local de aplicação da tuberculina é a região torácica dorsal, seguida da cervical média e abdominal dorsal

  • Nas condições de realização do referido trabalho, os resultados obtidos permitem as seguintes conclusões: todas as regiões corpóreas dos ovinos (cervical média, torácica dorsal, abdominal dorsal, prega da cauda e face medial proximal do membro pélvico – face interna da coxa) estudadas apresentaram reação imunoalérgica ao purified protein derivative (PPD) bovino; o melhor local de aplicação da tuberculina é a região torácica dorsal, seguida da cervical média e abdominal dorsal

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Summary

MATERIAL E MÉTODOS

Utilizaram-se 15 ovinos adultos hígidos, com resposta negativa ao Teste Cervical Comparativo (TCC) segundo os padrões estabelecidos por Cyrillo et al (2007). Baseado nos valores de “p” obtidos às 48h e 72h (Tabela 3), da região torácica dorsal, pela diferença estatística às 72h de leitura entre a região torácica dorsal com as regiões cervical média e prega da cauda (Tabela 3) e pela maior média de espessura da dobra de pele da região torácica dorsal (média = 2,73 mm) às 72h, optou-se por essa região como local de eleição para realização do teste imunoalérgico da tuberculose em ovinos. Tabela 1 - Valores (mm) das médias, desvios padrão e “p” (pelo teste de normalidade) da espessura de pele obtidos com a aplicação do PPD bovino em ovinos experimentalmente sensibilizados com Mycobacterium bovis estirpe AN5, conforme a região e os momentos de leitura

Momentos de leitura
Face interna da coxa
Abdomina dorsal
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