Abstract

Na Educação Básica, o ensino de qualidade é orientado por sentidos educacionais mais amplos, que incluem e vão além dos objetivos estritamente pedagógicos e acadêmicos. Certos objetivos educacionais e formativos mais amplos ultrapassam o desempenho pedagógico manifesto em áreas cognitivas. Da mesma forma, o fazer docente não se restringe ao domínio de um conteúdo específico ou de determinadas competências didáticas, mas implica dimensões relacionais, interpessoais e transferenciais, de natureza subjetiva, marcadas pela intangibilidade. Envolve modalidades de ensino e de aprendizagem de cada professor e mesmo do ambiente escolar. Dificilmente poderiam ser mensuradas de forma cartesiana, que confira objetividade, sem que se distorça sua essência ou se deturpe o sentido educacional originalmente pretendido. Parecem limitadas, portanto, as avaliações que considerem apenas mensurações das dimensões observáveis dos processos que caracterizam práticas docentes e o ambiente educacional das escolas e de salas de aula. A comunidade acadêmica, os legisladores, os avaliadores e a imprensa desempenharão, respectivamente, importantes papéis como formadores de opinião, afinal, a atuação do avaliador sempre tem efeitos educativos, ainda que à sua revelia.

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