Abstract

Com o objetivo de monitorar a imunidade passiva em bezerros alimentados com colostro de vacas imunizadas e não imunizadas com vacina contra rotavírus, foram determinados títulos de anticorpos em amostras de sangue e colostro de 26 vacas da raça Holandesa no dia do parto e de seus bezerros, à zero, às 24, 48 horas e aos sete, 14, 21, 28 dias de idade, pelo ensaio imunoenzimático. Tanto no soro sangüíneo como no colostro, os títulos dos isótipos IgG, IgG1 e IgG2 foram mais elevados no grupo dos animais vacinados, porém somente no colostro o aumento foi significativo. Os bezerros alimentados com o colostro das vacas vacinadas apresentaram títulos mais altos dos isótipos IgG, IgG1, IgG2, IgA e IgM, após a ingestão do colostro, sendo constatado aumento significativo apenas para os títulos do isótipo IgG2. Amostras positivas para rotavírus foram detectadas nos dois grupos experimentais a partir dos sete dias de idade. A vacinação materna não protegeu efetivamente os bezerros das infecções naturais por rotavírus, pois, apesar de aumentar os títulos séricos de anticorpos anti-rotavírus nos animais vacinados, não foi capaz de impedir a ocorrência da rotavirose nos bezerros alimentados com o colostro das vacas imunizadas.

Highlights

  • Rotavírus são apontados como um dos principais agentes etiológicos de diarréia em bezerros com idade inferior a três semanas, resultando em grandes perdas econômicas à pecuária de leite e corte (Tzipori, 1981; Snodgrass et al, 1986; Lucchelli et al, 1992)

  • Titers of antibodies were determined by immunoenzymatic assay in blood and colostrum sampled at parturition day

  • IgG2 antibody titers were higher in vaccinated animals

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Summary

MATERIAL E MÉTODOS

Para os estudos de imunidade passiva, foi utilizada vacina comercial de origem celular, a qual continha culturas inativadas de rotavírus bovino (estirpe NCDV-Lincoln-G6P[1]), coronavírus bovino, bacterina de Escherichia coli e toxóide de Clostridium perfringens tipo C. A determinação dos títulos dos isótipos de anticorpos anti-rotavírus, no soro e no colostro das vacas e no soro dos bezerros, foi realizada pelo ensaio imunoenzimático (EIE) indireto, como preconizado por Fernandez et al (1998), com algumas modificações. A distribuição dos diferentes isótipos de anticorpos anti-rotavírus no soro sangüíneo e no colostro das vacas imunizadas e não imunizadas é mostrada na Tab. 1. Os títulos de anticorpos anti-rotavírus no soro sangüíneo dos bezerros alimentados com colostro das vacas vacinadas e não vacinadas são mostrados na Tab. 2. Títulos de anticorpos anti-rotavírus (média ± desvio-padrão) detectados no dia do parto no soro sangüíneo e no colostro de vacas imunizadas (grupo I) e não imunizadas (grupo II) com vacina contra rotavírus, por meio do EIE indireto

Soro sangüíneo
Faixa etária
Findings
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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