Abstract

O objetivo deste artigo é analisar a avaliação da educação infantil, com base nas perspectivas indicadas por Souza (2014): uma com ênfase nas condições de oferta e outra com foco no desempenho dos alunos. Inicialmente, são apresentados alguns conceitos que fundamentam a análise, cuja base se encontra na teoria de campo, de Pierre Bourdieu, e na tese de Agenda Globalmente Estruturada para a Educação (AGEE), de Roger Dale. Tratar sobre esses conceitos contribui para compreender a importância que a avaliação da educação passa a ter no contexto de reestruturação do Estado, bem como a preocupação da implementação de uma avaliação da primeira etapa da educação com caráter gerencialista. Posteriormente, o objetivo é apontar alguns retrocessos envolvendo a educação infantil que, de certo modo, convergem com uma das perspectivas propostas. Ao mostrar o debate sobre a avaliação dessa etapa, percebe-se que a avaliação da educação infantil é um objeto em disputa no campo educacional, mas também é um subcampo em que instrumentos, metodologias e resultados estão em disputa.

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