Abstract

Dois biossorventes de Cr(VI), um não modificado e o outro com modificação alcalina, produzidos a partir da biomassa da vagem de Libidibia ferrea (LF) foram estudados pela presente pesquisa. Os biossorventes preparados foram caracterizados antes e depois da adsorção ao Cr(VI) através de diferentes técnicas, incluindo FTIR, MEV, EDX, análise de área superficial, volume e diâmetro de poros, e espectroscopia Raman. Além disso, estudos do equilíbrio e da cinética de adsorção também ajudaram a entender o processo adsortivo. Por fim, foi realizado um ensaio de adsorção com o efluente de curtume sintético. A remoção máxima de Cr(VI) no efluente sintético de curtume ficou em torno dos 90% para o biossorvente não modificado. Também o adsorvente não modificado foi caracterizado, com uma maior área superficial e volume de poros. Além disso, os estudos do equilíbrio e cinética de adsorção demonstraram que o biossorvente não modificado possuiria uma superfície heterogênea, com possibilidade de múltiplos sítios de adsorção. Cineticamente foi demonstrado que a fisissorção e a quimissorção, agiram simultaneamente, justificando a rápida adsorção do Cr(VI) a biomassa. Dessa forma, o presente estudo demonstrou que a biomassa da vagem de LF não modificada pode ser utilizada como um biossorvente de Cr(VI), gerando uma possibilidade futura de ser aplicado a um efluente de curtume real. Ao desenvolver um adsorvente de Cr(VI) a partir de um material não convencional, composto pela biomassa da vagem de LF não modificada, o presente trabalho vem apresentar uma alternativa sustentável e de baixo custo ao processo de tratamento de efluentes.

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