Abstract

OBJETIVO: verificar o desempenho de indivíduos pós-traumatismo cranioencefálico em testes comportamentais para avaliação do processamento auditivo. MÉTODO: participaram da pesquisa 10 indivíduos audiologicamente normais com histórico de trauma craniano. Foram submetidos a: audiometria tonal liminar, logoaudiometria, medidas de imitância acústica (timpanometria e pesquisa dos reflexos acústicos) e avaliação comportamental do processamento auditivo (Testes de Localização Sonora, Memória Sequencial Verbal, Memória Sequencial Não Verbal, Padrão de Duração, Dicótico Consoante-Vogal, Dicótico de Dissílabos Alternados, Identificação de Sentenças Sintéticas com mensagem competitiva, Identificação de Intervalo Aleatório, Índice Percentual de Reconhecimento de Fala com gravação, Fala com Ruído Branco). RESULTADOS: o teste de Padrão de Duração indicou o teste com o maior número de alteração (60%). O teste com a média mais satisfatória foi o Índice Percentual de Reconhecimento de Fala com gravação (93%) e a média menos satisfatória relacionou-se ao teste Dicótico Consoante-Vogal, com 40,56%. As inversões (70%) representaram a tendência de erros no Dicótico de Dissílabos Alternados mais frequente. O processo gnósico do tipo decodificação foi o mais predominante (100%), seguido da organização (90%), não verbal (60%), codificação-perda gradual de memória (20%). Não houve alteração no processo gnósico de codificação-integração. CONCLUSÃO: os indivíduos pós-traumatismo cranioencefálico apresentam transtorno do processamento auditivo de diferentes graus, envolvendo os processos gnósicos de decodificação e organização.

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