Abstract
Resumo Introdução: trabalhadores de postos de combustíveis estão expostos às diversas substâncias químicas presentes no ambiente de trabalho, destacando-se entre elas o benzeno, devido às suas propriedades carcinogênicas. Objetivo: avaliar os danos genotóxicos relacionados à exposição ocupacional ao BTEX (benzeno, tolueno, etilbenzeno, xilenos) em trabalhadores de cinco postos de combustíveis do município do Rio de Janeiro, RJ. Metodologia: foram analisadas concentrações de BTEX no ar; atividades das enzimas catalase e glutationa S-transferase; e ensaio cometa em amostras de sangue total de 97 trabalhadores. Resultados: as concentrações de BTEX estavam dentro dos valores preconizados pela NR 15, incluindo Anexo 13-A. Entretanto, uma oscilação nos resultados de ensaio cometa foi observada entre os trabalhadores dos diferentes postos de combustíveis, principalmente em trabalhadores de postos com menores concentrações de benzeno. Discussão: esse resultado está de acordo com a literatura científica atual, que indica uma curva dose-resposta supralinear para o benzeno, observando-se em baixas concentrações um aumento não linear do risco de leucemia, provavelmente relacionado à maior metabolização do benzeno e à maior produção de seus metabólitos tóxicos nessas concentrações. Conclusão: os resultados deste estudo sugerem que a exposição ao BTEX, mesmo em baixas concentrações, contribui para o risco genotóxico à saúde humana.
Highlights
Introduction: gas station workers are exposed to several chemicals in their workplace, highlighting benzene, due to its carcinogenic properties
Methods: analysis of BTEX concentrations in the air were carried out; as well as activities of catalase and glutathione S-transferase; and comet assay in whole blood samples of 97 workers
BTEX levels were within the Brazilian threshold levels recommended by the NR 15, including Annex 13-A
Summary
A avaliação ambiental foi realizada em cada posto por meio da determinação das concentrações de BTEX no ar do ambiente de trabalho por um período máximo de três meses entre a primeira e a última coleta. Os pontos de amostragem foram posicionados a 1,5 m de altura do solo na área de circulação dos trabalhadores envolvidos no estudo, próximos às bombas de combustíveis, sendo o ar coletado durante um período médio de 40 minutos por amostra. Buscou-se contemplar os períodos de trabalho da manhã e da tarde, com avaliações ambientais feitas em quatro dias diferentes e em horários alternados, com a finalidade de se ter uma amostragem mais representativa das condições ambientais dos postos[29]. Amostras diárias foram coletadas em cada um dos postos durante os quatro dias de avaliação, seguindo os mesmos critérios descritos anteriormente
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