Abstract

O objetivo no artigo é analisar o papel das ideias de autonomia e desenvolvimento nas atividades e nos posicionamentos de Argentina e Brasil em matéria nuclear, para compreender os impactos na promoção da cooperação bilateral. O relacionamento entre Argentina e Brasil é historicamente marcado por oscilações entre tônicas de rivalidade e cooperação. No campo nuclear não há diferenças substantivas e foi inicialmente caracterizado por competição e desconfianças, sendo progressivamente alterado para uma postura de aproximação e construção da confiança mútua. Autonomia e desenvolvimento podem ser entendidos como noções presentes nas deliberações realizadas pelos e nos países e que permitiram a identificação de valores e desafios comuns. Autonomia e desenvolvimento serviram como um primeiro eixo de contato para a cooperação em uma temática sensível e relevante na segunda metade do século XX, desde o início dos esforços em matéria de tecnologia nuclear nos anos 1950 até o estabelecimento de um novo patamar para as relações bilaterais no início dos anos 1990.

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