Abstract

Objetivo: Analisar as causas da automedicação na pessoa idosa. Métodos: Trata-se de um estudo prospectivo descritivo, quantitativo, por aplicação de questionários aos idosos atendidos em uma UMS de Belém, Pará, o qual foi aprovado por Comitê de Ética em Pesquisa. Os dados foram analisados pelo teste qui-quadrado (χ2), utilizando o programa Biostat 5.3. Resultados: A amostra apresentou maioria feminina (62,5%), de 60 a 80 anos (94,6%), ensino fundamental (61,6%), casados (36,6%) e aposentados ou pensionistas (71,4%). As mulheres fazem mais uso de medicação (p=0,0287) e leem a bula (p=0,0013), sendo essa atitude atrelada ao elevado grau de escolaridade (p=0,0078). Entretanto, a automedicação diminui com o aumento da idade (p=0,0245) e o uso de plantas medicinais e fitoterápicos está atrelado de 60 a 80 anos (p=0,0208) e àqueles com baixa ou sem renda comprovada (p=0,0103). A baixa escolaridade leva o desconhecimento do tempo de manifestação dos sintomas iniciais, induzindo o uso indiscriminados de medicamentos (p=0,0067) e influenciando na diminuição (p=0,0022) da procura por atendimento médico ou profissional de saúde para correta orientação. Conclusão: Conclui-se que os idosos necessitam de mais orientação correta ao uso de medicamentos e plantas medicinais, com maior participação dos profissionais de saúde.

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