Abstract

O texto se volta para o lugar operativo da memória no autoconhecimento. Servindo-se de referências clássicas, em particular as oriundas do confronto entre empirismo e racionalismo, pretende-se mostrar que o conhecimento do si mesmo, o qual é apenas adquirível por introspecção, é relativamente pobre. Contrapondo-se a estruturas duais de apresentação do problema, sugere-se, no texto, que a clarificação daquilo que pode ser considerado autoconhecimento e introspecção requer a consideração do papel que é desempenhado pela memória e pela avaliação da natureza epistêmica das retrodicções (ou seja, das declarações acerca de eventos passados, neste caso, acerca de eventos mentais passados). Como uma conclusão não definitiva, distinguindo autoconhecimento de autoconhecimento por introspecção, defende-se que o autoconhecimento por introspecção possui pelo menos três características: ter uma estrutura temporal dual baseada na memória, ser direto e possuir autoridade da primeira pessoa.

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