Abstract
OBJETIVOS: Investigar relações entre autoavaliação global de saúde e de saúde referenciada a comparação social, fragilidade biológica e envolvimento social indicado por atividades avançadas de vida diária (AAVD) em idosos ambulatoriais. MÉTODOS: 150 idosos (60 anos de idade e mais) sem déficits auditivos, visuais e cognitivos e com satisfatória comunicação verbal foram avaliados em suas características demográficas, autopercepção de saúde, critérios que integram as medidas de fragilidade de Fried et al.,22 e cinco domínios de AAVD. RESULTADOS: A amostra com 96 mulheres (m=77,2 anos±6,7) e 54 homens (m=76 anos±8,5) foi estratificada em três grupos etários, com predominância de 70 a 79 anos. A maioria avaliou a própria saúde como de qualidade intermediária (50%) ou boa (31,8%). A categoria de AAVD mais frequente foi a social. Os homens se destacaram pelo desempenho significativamente maior de AAVD do domínio físico; 56% dos idosos foram classificados como frágeis; 41,2% como pré-frágeis, destacando-se as mulheres e aqueles com 70 anos e mais. Os frágeis apresentaram piores autoavaliações de saúde e de saúde comparada a de outros da mesma idade e pior desempenho de AAVD, com destaque para as mulheres e para aqueles com 80 anos e mais. CONCLUSÕES: A autoavaliação de saúde positiva e a manutenção do envolvimento social integram condições para amenizar o impacto da possível diminuição do desempenho de atividades complexas de vida diária em idosos frágeis ambulatoriais.
Highlights
Men stood out for significantly higher performance in physical domain advanced activities of daily living (AADL); 56% of the elderly were classified as frail; 41.2% as pre-frail, especially for women and those over 70 years old
A categoria de avançadas de vida diária (AAVD) mais frequente foi a social para os dois gêneros e para os três grupos de idade pesquisados
Não foram observadas diferenças significativas entre as autoavaliações de saúde conforme os níveis de fragilidade, mas um percentual significativamente mais alto de idosos não frágeis e pré-frágeis considerou sua saúde como melhor do que a de outros da mesma idade, e um percentual mais alto de frágeis pontuou pior e igual
Summary
1. Identificação: foram feitas perguntas sobre o nome do idoso, o nome do acompanhante e a natureza de seu parentesco com o idoso, e foi registrado o número de cadastro no hospital de cada um deles. 3. Autoavaliação de saúde: foram utilizadas duas questões com possibilidades de resposta “ruim”, “mais ou menos” ou “boa” para ambas. Fadiga: foram utilizadas duas questões da escala CES-D (The Center for Epidemiologic Studies - Depression) com referência aos últimos sete dias: “Sentiu que teve que fazer esforço para dar conta das suas tarefas de todo dia?” e “Sentiu que não conseguiu levar adiante as suas coisas?”, ambas com opções de resposta “nunca/ raramente”, “poucas vezes”, “na maioria das vezes” e “sempre”. Para os que respondiam sim, perguntavase pelos tipos de exercícios físicos praticados, quantas vezes por semana e por quanto tempo por dia. Havia três opções de resposta: “sempre”, “de vez em quando”, “nunca”
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