Abstract

Resumo: A eleição de Evo Morales em 2005 abriu um novo horizonte de sentido para refletir sobre a questão indígena no continente, pois, pela primeira vez, foram rompidas as barreiras de um Estado colonial, racista e patriarcal em favor do movimento indígena auto representado que, por conseguinte, redefiniu o Pacto Social vigente tornando a Bolívia um Estado Plurinacional e Comunitário. A proposta deste artigo é analisar, a partir da teoria decolonial – mais especificamente atrelada à perspectiva do “giro decolonial” –-, de que maneira se articulam um tempo de longa duração, milenar, que remonta à estruturação da comunidade indígena, e o tempo curto, conjuntural, no qual houve um processo crescente de etnização da política e de protagonismo indígena na definição dos rumos de todo um país. Entre mudanças e permanências, realizo uma reflexão sobre o processo que levou à ascensão do Governo Evo Morales e alguns de seus aspectos subsequentes.
 Palavras-chave: Bolívia, Estado, movimentos sociais

Full Text
Published version (Free)

Talk to us

Join us for a 30 min session where you can share your feedback and ask us any queries you have

Schedule a call