Abstract
Resumo: Esta pesquisa se move entre junho de 2013 e julho de 2014, observando os atos que tomaram as ruas do Rio de Janeiro, em perspectiva a um só tempo estética e política, não apenas como crítica ao modelo de cidade para os megaeventos, mas como proposição de outros modos de habitar a urbe. A partir da percepção da pluralidade de formas de expressão acionadas e da centralidade das ações diretas na prática dos manifestantes, relacionamos os atos à noção de performance, com atenção especial aos corpos que ocuparam o espaço urbano, com suas coreopolíticas, seus teatros de invasão, seus coros polifônicos, suas escritas múltiplas, e a criação de Zonas Autônomas Temporárias, sempre prontas a re(in)ssurgir.
Highlights
RESUMO – Atos como Performance na Ocupação do Espaço Urbano: contra um modelo de cidade para os megaeventos – Esta pesquisa se move entre junho de 2013 e julho de 2014, observando os atos que tomaram as ruas do Rio de Janeiro, em perspectiva a um só tempo estética e política, não apenas como crítica ao modelo de cidade para os megaeventos, mas como proposição de outros modos de habitar a urbe
Beatriz Provasi - Acts as Performances in the Occupation of the Urban Space: against a model of city for mega-events Rev
Through their choreopolitics (Lepecki, 2012), theatres of invasion (Carreira, 2008), multiple colors, polyphonic choirs, intertextual writings, and a series of other aspects related to the field of aesthetic experience, these acts claim the city as commons and a space for the affirmation of diversity in opposition to a totalizing discourse and an excluding urban regime of exception (Agamben, 2004)
Summary
Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro – (PUC-Rio), Rio de Janeiro/RJ, Brazil. From the struggle against the rise of public transportation fares to demonstrations against the World Cup in Brazil, these acts can be perceived as a criticism toward a given model of city – one that is justified by the adaptations required for hosting sportive mega-events like the 2014 World Cup and the 2016 Olympic Games – but rather as a proposal for different ways of inhabiting the urban landscape Be it through the multiplicity of expressive means, or be it through the centrality of direct action in the practices of protesters, it is possible to perceive these acts as performances, considering especially the bodies which have occupied the urban space, creating Temporary Autonomous Zones (Bey, 2013b). It may be applied to contain political disorders, inscribing exception in the judicial order itself
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