Abstract
O presente estudo teve por objetivo avaliar a toxicidade e a atividade larvicida do óleo essencial (OE) das folhas de Alpinia zerumbet. O (OE) foi extraído por hidrodestilação a 100°C por 3h e determinaram-se os parâmetros físico-químicos mediante a Farmacopeia Brasileira. A toxicidade foi realizada através do bioensaio de Artemia salina Leach, em seguida, avaliou-se a atividade larvicida frente ao Aedes aegypti.Calculou-se a CL50 para a toxicidade e a atividade larvicida frente as larvas do mosquito com base no método de Reed-Muench. Classificou-se o OE quanto à toxicidade e utilizou-se o critério de Dolabela. No bioensaio de toxicidade, o CL50321,15 mg L-1, sendo classificado como atóxico. A atividade larvicida frente ao Aedes aegyptiapresentou 50,70 mg L-1 segundo o OE. Os fenólicos totais apresentaram resultado de 513,574 mg EAT g-1. O OE apresentou resultados satisfatórios contra os microrganismos testados, revelando sua eficiência no combate e controle de microrganismos patogênicos e larvicidas.
Highlights
A coleta do material vegetal utilizado nesta pesquisa foi realizada em agosto de 2019
The present study evaluated the toxicity and larvicidal activity of essential oil (EO) of Alpinia zerumbet leaves
Toxicity was performed through the bioassay of Artemia salina Leach, larvicidal activity was evaluated against Aedes aegypti
Summary
A coleta do material vegetal utilizado nesta pesquisa foi realizada em agosto de 2019. O material vegetal foi transportado ao Laboratório de Pesquisa e Aplicação de Óleos Essenciais (LOEPAV/UFMA), onde foi submetido à estufa de secagem de ar convectiva FANEM 520 a 45oC por 24 horas, e posteriormente, trituradas em moinho de facas. Para extração dos OE’s, utilizou-se a técnica de hidrodestilação com um extrator de Clevenger de vidro acoplado a um balão de fundo redondo acondicionado em manta elétrica como fonte geradora de calor. Cada OE foi seco por percolação com sulfato de sódio anidro (Na2SO4) e centrifugado. Foram determinados os parâmetros físico-químicos dos OE’s: densidade, solubilidade, cor e aparência de acordo com a Farmacopeia Brasileira (2019). O rendimento do OE foi expresso em porcentagem na relação massa/volume pela medida de densidade (Farmacopeia Brasileira, 2019)
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