Abstract
Este artículo procura discutir un dispositivo interinstitucional, declarando su amplitud como una construcción capaz de ayudar a analizar los episodios de comunicación al mismo que afirma una composición para un dispositivo que incluye, entre sus elementos, un activador de sema y un punto de partida para su demarcación. En cuanto al alcance del instrumento, el artículo presenta las ventajas de la noción de interacción del dispositivo comunicacional, en relación a la ideología y a la coherencia vigentes en los modelos tradicionales de análisis de la comunicación, anclados en la función de mediación. Cualitativa que analizó los efectos de los programas de televisión electorales en 2016 en la ciudad de Goiânia, Goiás, y con algunas inferencias sobre una elección presidencial de 2014, no en Brasil, o sobre un dispositivo de comunicación funcional identifica un elemento desencadenador, una estructura inicial, a partir de la cual es posible reconocer una producción simbólica en circulación, indicando un corte para una extensión del dispositivo en relación a los vectores involucrados.
Highlights
Um dispositivo interacional pode ser criado? E, se puder, o que lhe dá a partida? Essas são as questões que especificam este trabalho, cujo objetivo fundamental é estabelecer a situação comunicacional como um “espaço de observação” e o dispositivo interacional (Braga, 2011a) –que chamaremos aqui também de comunicacional (Signates, 2015)– como um modo privilegiado de visualizá-la
A análise de conteúdo do material obtido utilizou os critérios de praxe, de categorização (Bardin, 2019) e, em seguida, de interpretação dos dados categorizados, sendo esta etapa trabalhada a partir de três indicadores de análise (Signates, 2019): a) regularidade, ou o registro dos sentidos frequentes nos dados; b) discrepância, ou os elementos contraditórios ou díspares dos dados entre si; e c) intensidade, ou o relato das ênfases constatadas, as emoções demonstradas e os sinais gestuais percebidos, a partir dos comportamentos e sinalizações impressos pelos próprios entrevistados aos dados fornecidos
Nos dois grupos de entrevistados o eleitor, ao mesmo tempo em que demonstrou que usa várias fontes de informação para tomar sua decisão, e apresentou desconfiança para com os meios de comunicação - por algumas opiniões enfáticas apresentadas, demonstrou também confiança nas relações pessoais, e até confiança na sua capacidade crítica, permitindo concluir que o cidadão não é simplesmente um inocente à mercê daquilo que é produzido por uma fonte inicial
Summary
Um dispositivo interacional pode ser criado? E, se puder, o que lhe dá a partida? Essas são as questões que especificam este trabalho, cujo objetivo fundamental é estabelecer a situação comunicacional como um “espaço de observação” e o dispositivo interacional (Braga, 2011a) –que chamaremos aqui também de comunicacional (Signates, 2015)– como um modo privilegiado de visualizá-la. Este trabalho vincula a ideia de que o dispositivo pode, sim, ser criado ou, quando se trata de aproveitar uma matriz já existente, pode ser ativado ao se aproveitar determinado aspecto de um instrumento comunicacional, podendo também, como consequência, ativar/provocar a formação de um “circuito” comunicacional (Braga, 2012). Em texto mais recente, Braga (2017) articula com grande clareza as noções de circulação, dispositivo interacional e circuito. As expectativas de passagem entre episódios, na medida em que fazem reforçar as tentativas mais bem-sucedidas (na visada dos participantes) acabam por estabilizar e dar forma ao circuito, e por repassar indicativos aos próprios dispositivos interacionais. Tanto a noção de circuito, quanto a de dispositivo, constituem, nas teorizações contemporâneas no campo da comunicação no Brasil, como elementos de um processo sócio-técnico mais amplo, o da midiatização. Faz-se uma breve varredura nos conceitos de midiatização e dispositivos, para, em seguida, introduzir os relatos empíricos da pesquisa feita, demonstrando, em seguida, as conclusões teóricas pertinentes aos resultados obtidos, pela identificação do princípio de ativação de dispositivos comunicacionais
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