Abstract

O estudo analisou a possível associação do estado nutricional pós-covid-19 com a persistência de fraqueza muscular generalizada. Participaram 28 adultos, de ambos os sexos, entre 20 e 59 anos. Investigou-se o estado nutricional atual, a distribuição do tecido muscular, a força de preensão palmar e as possíveis complicações apresentadas durante a infecção ativa. Os participantes foram divididos em três grupos: internação por ≤30 dias (n=7), internação >30 dias (n=7) e apenas isolamento domiciliar (n=14). Houve predominância de infecções moderadas, sem necessidade de internação, pneumonia em 64,3%, intubação em 35,7% e traqueostomia em 17,6%. A maioria dos participantes apresentava excesso de peso pré-covid-19, eutrofia após a cura da doença, mas regresso ao sobrepeso/obesidade no momento da coleta do estudo. Mesmo sem uma depleção muscular considerável, a fraqueza global persistiu em 78,6% da amostragem, sugerindo que a hiperinflamação iniciada na covid-19 perpetua no pós-covid, influenciando sequelas, como a fraqueza muscular independentemente de desnutrição proteica.    

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