Abstract

Dois grandes representantes do movimento modernista de seus países, Manuel Bandeira (1886-1968) e Fernando Pessoa (18881935), contemporâneos, apresentam uma forma peculiar de representação da morte em seus escritos. Bandeira a tem como leitmotiv de sua produção, enquanto Pessoa sutilmente a insere em sua poesia seja por meio de seu ortônimo ou seus heterônimos, às vezes com certa ironia, outras com naturalidade. Nesse sentido, este trabalho tem por princípio estudar a “escritura com a morte” analisando alguns poemas dos escritores que remetem a esse tema, em especial, aqueles que utilizam a noite como sinônimo/metáfora dele, apoiando-se nos diálogos de Berenice Berardinelli, Donaldo Schüler, Antônio Cândido, Gaston Bachelard e Octavio Paz, no sentido de procurar pontos de encontros entre essas poéticas noturnas de morte.

Highlights

  • Two great names of the modernist movement in their respective countries, Manuel Bandeira (1886-1968) and Fernando Pessoa (1888-1935), being contemporary, have both a peculiar way representing death in literature

  • Bandeira has it as a leitmotiv of his work

  • while Pessoa subtly inserts in his poetry

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Summary

Introduction

Two great names of the modernist movement in their respective countries, Manuel Bandeira (1886-1968) and Fernando Pessoa (1888-1935), being contemporary, have both a peculiar way representing death in literature. “Dêem-me os óculos Para ver a morte

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