Aspectos subjetivos e representacionais do viver com HIV: o que as publicações revelam?

Renata Lacerda Marques Stefaisk,Yndira Yta Machado,Denize Cristina De Oliveira,Sergio Correia Marques

doi:10.31011/reaid-2020-v.91-n.29-art.615

Renata Lacerda Marques Stefaisk, Yndira Yta Machado + Show 2 more

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https://doi.org/10.31011/reaid-2020-v.91-n.29-art.615

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Abstract

O presente estudo teve como objetivo identificar, na literatura nacional e internacional, aspectos subjetivos do viver com HIV presentes nas produções científicas acerca do HIV/AIDS, apoiados na Teoria das Representações Sociais. Realizou-se uma revisão sistemática de artigos científicos indexados nas bases de dados LILACS, BDENF E MEDLINE, utilizando os seguintes descritores: HIV AND AIDS AND Representação Social. Dos 118 artigos encontrados, 8 atenderam os critérios de inclusão para análise. Os itens relativos aos resultados e as discussões dos estudos selecionados foram submetidos à análise de conteúdo temático-categorial. Foram identificadas 220 unidades de registro, distribuídas entre 5 categorias: Informação e prevenção do HIV/AIDS; Preconceito e estigmatização vivenciados pelas pessoas que vivem com HIV; Sofrimento trazido pelo HIV; Construção e mudança da representação social da AIDS; Qualidade de vida e estruturas de apoio. Conclui-se que o conhecimento acerca dos aspectos subjetivos e representacionais do HIV e a valorização do conhecimento do senso comum são fundamentais para direcionar novas estratégias de saúde com o intuito de prover uma atenção mais integral às pessoas que vivem com o agravo.

Highlights

INTRODUÇÃO A síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS) no Brasil despertou a atenção internacional devido ao número de casos notificados, à complexidade da epidemia e à atuação do governamental em prol do acesso universal e gratuito aos medicamentos, fato que influenciou fortemente o curso da doença(1)
Acrescenta-se que discutir os aspectos psicossociais da AIDS abordados a partir das representações sociais é fundamental para compreender a configuração simbólica do fenômeno e os modos de pensar e vivenciar a doença, tornando possível a elaboração de estratégias que gerem melhoria na qualidade de vida desse grupo
A presente pesquisa não esgota a possibilidade de futuras contribuições acerca da temática, porém, esperase que, por meio do conhecimento das representações sociais da AIDS e do saber construído pelo grupo acerca desse fenômeno seja possível contribuir de forma positiva para o conhecimento acerca dos aspectos subjetivos de viver com HIV e direcionar novas estratégias de saúde com o intuito de prover uma atenção mais integral às pessoas que vivem com a síndrome

Summary

Introduction

INTRODUÇÃO A síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS) no Brasil despertou a atenção internacional devido ao número de casos notificados, à complexidade da epidemia e à atuação do governamental em prol do acesso universal e gratuito aos medicamentos, fato que influenciou fortemente o curso da doença(1). Acrescenta-se que a necessidade do conhecimento das condições psicossociais atreladas às pessoas vivendo com HIV e as suas relações com a doença têm importância para a abordagem destas no contexto da atenção à saúde, fundamentando, então, a necessidade dos estudos sobre representações sociais acerca do HIV(5).

Results

Conclusion