Abstract

Nas últimas décadas foi observado e analisado a importância do conhecimento a respeito da inflamação das glândulas mamárias em animais de produção, denominada como mastite. Uma doença principalmente provocada por bactérias de espécies dos gêneros Streptococcus e Staphylococcus, coliformes como a Escherichia coli; dentre outros novos agentes etiológicos da doença. É uma afecção que causa prejuízos crescentes na agroindústria de leite devido, principalmente, à queda de produção e inviabilidade do leite que apresenta consequentes níveis elevados de CCS, além dos custos com tratamento e descarte do animal. Há um mercado amplo de medicamentos antimicrobianos com variadas bases, concentrações e preços, com muitas opções de antibióticos e alternativas não quimioterápicas utilizadas no tratamento da mastite; tendo, cada uma delas, distintas taxas de eficiência para as mais diversas etiologias da doença. Os cuidados perante o uso indiscriminado de antibióticos e as devidas consequências de tal ato são importantes fatores inerentes à terapêutica da mastite que, por vezes, são negligenciados. Outro fator crucial a respeito dessa enfermidade é o manejo adequado para com os animais, sendo evidenciado que os melhores métodos de profilaxia consistem na higienização dos tetos, antes e depois da ordenha, juntamente com a adequada limpeza e desinfecção dos ambientes de permanência dos animais. Todos os fatores, desde os preventivos até os curativos, são cruciais para a correta resolução da problemática da mastite em uma propriedade leiteira, sendo cada solução adequada a uma etiologia e a uma realidade produtiva, não podendo ser padronizado um protocolo padrão para a mastite e sim, cada vez mais, protocolos individualizados para cada situação.

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