Aspectos gerais da reação inflamatória na COVID-19

Abstract

Na atualidade, nos deparamos com uma das mais contagiosas infecções virais da história, a pandemia produzida pelo coronavírus SARS-CoV-2, agente etiológico da apontada pela OMS Organização como COVID-19. Surgindo para o conhecimento de muitos no final de 2019, a COVID-19, já existente anteriormente à essa data, ganhou grande destaque após promover uma pandemia que durou os anos de 2020 e 2021 e fez milhares de vítimas por todo o mundo. Por sua patogênese e mecanismo de ataque serem praticamente desconhecidos e pouco estudados até o momento, as organizações de saúde pouco puderam fazer em um período curto de tempo, e várias pessoas de todas as partes do mundo sofreram as consequências da doença, direta ou indiretamente. Os efeitos colaterais para cada cidadão eram , muitas vezes, diferentes entre si, variando dos sintomas de um resfriado comum até uma síndrome respiratória aguda grave e se tornando mais letais em pacientes portadores de diabetes, hipertensão arterial sistêmica, insuficiência renal, obesidade, doenças cardiovasculares, entre outras. A partir daí, se percebeu a existência de inúmeras formas clínicas na COVID-19 e a necessidade de realizar-se estudos que elucidassem como cada uma funciona por meio do entendimento do papel específico dos linfócitos TCD4+ e TCD8+ no direcionamento de uma inflamação, além de entender como a reação acontece e o que “motiva” os linfócitos a promovê-la (SURYASA et al., 2021; SETTE, CROTTY, 2021; GALVÃO, DELLALIBERA-JOVILIANO 2022).