Abstract

OBJETIVO: Analisar aspectos epidemiológicos de casos de esquistossomose na região do Nordeste brasileiro notificados no Sistema Nacional de Agravos e Notificação (SINAN) no período de 2010 a 2017. METODOLOGIA: Trata-se de estudo epidemiológico descritivo observacional. A coleta dos dados secundários foi realizada através do SINAN e submetidos a análise estatística descritiva, por meio de frequência absoluta e frequência relativa, apresentados na forma de gráficos e tabelas utilizando o Excel 2016.  RESULTADOS: No período foram notificados 10.431 casos, sendo os anos de 2010 seguido de 2014 e 2015 que mais se destacaram. Os estados do Nordeste com maior número de casos foram Bahia com 5.183 casos, Pernambuco com 2.330, Paraíba com 857 e Sergipe com 769. A análise do perfil biológico dos infectados, no que se refere ao sexo, mostrou que a maior proporção de infectados é do sexo masculino (54%) e as faixas etárias com maiores índices de infecção, foram 20 a 39 anos com 34,68% e de 40 a 59 anos com 28,89%. CONCLUSÃO: A esquistossomose é um grande problema de saúde pública, portanto, é indispensável ações e divulgação das regiões endêmicas para construção de intervenções sobre o controle da doença, enfatizando o atendimento e fazendo busca ativa da população.

Highlights

  • analyze epidemiological aspects of schistosomiasis cases in Brazil's Northeastern region notified in the National Diseases

  • The Northeast states with a high prevalence of cases were

  • Análise espacial dos focos de Biomphalaria glabrata e de casos humanos de esquistossomose mansônica em Porto de Galinhas, Pernambuco, Brasil, no ano 2000

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Artigo Original

RESUMO | OBJETIVO: Analisar aspectos epidemiológicos de casos de esquistossomose na região do Nordeste brasileiro notificados no Sistema Nacional de Agravos e Notificação (SINAN) no período de 2010 a 2017. Dentre todos os estados do Nordeste, a Bahia foi o estado que apresentou percentuais elevados de positividade dos casos, sendo responsável por 49,69% dos casos entre 2010 a 2017, os anos que houve prevalência das notificações foram em 2010 com 7,14%, 2011 com 6,94% e 2014 com 8,06% (Tabela 2). De acordo com a análise do perfil biológico dos pacientes infectados com esquistossomose no Nordeste, no que se refere ao gênero, foram observados uma grande proporção de infectados do sexo masculino, com um percentual de 54,18% em relação aos indivíduos do sexo feminino que foi de 45,82%. Dentre todos os estados do Nordeste, a Bahia foi o estado que apresentou percentuais elevados de positividade dos casos, sendo responsável por 49,69% dos casos, entre 2010 a 2017, os anos em que houve prevalência das notificações foram em 2010, com 7,14%, 2011, com 6,94%, e 2014, com 8,06%. A esquistossomose é um grande problema de saúde pública, portanto, é importante a realização de ações de prevenção e educação sanitária, sendo indispensável a divulgação das regiões endêmicas para construção de intervenções sobre o controle da doença, enfatizando o atendimento nessas áreas e fazendo a busca ativa da população

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