Abstract

Ismael Nery, pintor e poeta modernista do início do século XX, cria um universo onde carnalidade e misticismo não se contrapõem. Escolhe a si próprio como objeto de sua obra numa atitude de transcendência à sua angústia, guardando uma profunda relação com a metáfora que se inicia no Maneirismo/Barroco e se verticaliza cada vez mais no Romantismo e no Simbolismo. Através da reunião de opostos expressa pela androginia e da abstração do tempo e espaço, engendra um sistema filosófico denominado Essencialismo, resgatando a transcendência e a unidade primordial do ser humano que ressona com a busca de individualidade da contemporaneidade.

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