Abstract
Objetivos: Identificar a visão de equipes da Estratégia Saúde da Família acerca do processo de regulação em saúde e caracterizar seus instrumentos quanto ao conteúdo informacional e sua utilização pela equipe. Métodos: Estudo de caráter descritivo, quantitativo e apoiado em fontes primária e secundária de dados, realizado em um município de pequeno porte. Foi aplicado um questionário aos profissionais de equipes de saúde da família, em 2012, com conteúdo referente ao processo de regulação em saúde e analisadas características de completude e legibilidade de informações registradas nas guias de referência às especialidades médicas. Resultados: Os profissionais da saúde da família relataram incertezas sobre a proposta conceitual e operativa do sistema de regulação em saúde. Apenas 50% dos participantes conheciam todos os serviços especializados de referência da rede de saúde. Cerca de 70% informaram a existência de protocolos na rede e/ou nas unidades de saúde. Houve prejuízo na completude e na legibilidade de informações das guias de referência. Conclusão: Os achados da pesquisa ratificaram a estreita relação entre o processo regulatório assistencial e a gestão da informação, bem como a importância da participação do profissional da saúde da família no mecanismo de regulação em saúde.
Highlights
Quanto à existência dos instrumentos de regulação, cerca de 70% informaram que existiam protocolos clínicos e/ou regulatórios na Rede de Atenção à Saúde (RAS) e 74% em sua própria unidade de saúde, sendo os mais referidos os da área de saúde da mulher (76,3%), da criança (50%) e adulto e idoso (47,4%)
A GCR tem sua relevância neste processo, pois deve conter o histórico do atendimento do usuário, além das devidas orientações para o seguimento do caso pela equipe da Estratégia da Saúde da Família (ESF) e o seu não preenchimento pode representar a perda ou a dificuldade de acesso a um conjunto informacional diretamente relacionado à coordenação do cuidado
Ainda que a informatização da regulação tenha sido apontada como necessidade para 95% dos entrevistados, em municípios de pequeno porte essa realidade é muito incipiente e a troca de informações ocorre, na maioria das vezes, por meio de contato telefônico ou registro em suporte papel
Summary
Quanto à emissão das GR pela unidade de saúde da família, 86,8% dos profissionais afirmaram que não tinham conhecimento sobre o total de guias emitidas por mês, nem sobre o total de agendamentos mensais, realizados pela SMS, de sua unidade de saúde nos serviços de saúde especializados. Quanto aos protocolos clínicos e regulatórios, os participantes os identificaram como ferramentas valiosas para o exercício das ações clínicas e de regulação, na perspectiva da integralidade e da continuidade da atenção, embora apenas 68% tenham informado o seu uso pelas equipes.
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