Abstract

O gênero Philodendron se divide em três subgêneros, cada um com distintos padrões de morfologia, anatomia e distribuição. Em análise filogenética, o subgêneiro Meconostigma, o único com centro de especiação no sudeste do Brasil, mostra-se bastante apomórfico, ainda que cladisticamente primitivo no gênero. Análises fenéticas mostram que o gênero se constitue um taxon distinto, apesar de não ter um só caráter definitivo. Mostram também que feneticamente, Philodendron está mais perto de certos gêneros da África ocidental (Culcasia, Cercestis, Rhektophyllum) do que dos gêneros principalmente asiáticos com os quais está ligado pela classificação tradicional. A morfologia do gineceu varia muito no subgênero Meconostigma, com as formas mais simples ocorrendo no sudeste do Brasil e as mais elaboradas na Amazônia. Comparação com o "grupo de fora" indica que as formas mais simples são primitivas no subgênero, apontanto as espécies principalmente rupícolas, P. adamantinum Schott e P. leal-costae Mayo & G.M.Barroso, como as de gineceus mais primitivos. Com base na morfologia do gineceu, poderia ser sugerido que o subgênero evoluiu em princípio na parte oriental do Brasil, como um grupo adaptado aos habitats abertos, e que na bacia amazônica ele chegou somente mais tarde. Os dois outros subgêneros, Philodendron e Pteromischum, surgiram posteriormente, principalmente como epífitas de florestas úmidas, e se mostram hoje mais diversos no nordeste da América do Sul

Highlights

  • The genus Philodendron can be divided into three subgenera which are very distinct in vegetative and floral morphology, floral anatomy and distribution

  • These analyses also show that Philodendron is phenetically closer to certain west African genera (Cuicasia, Cercestis, Rhektophyllum) than to the mainly Asiatic genera with it has been traditionally associated

  • Meconostigma; MO - Montrichardia; NE - Nephthytis; PE - Peltandra; PH- 0 genero Philodendron (Fig. 30); PH - Philodendron subgen

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Summary

Material e Metodos

MeconostigfTUl, material herborizado dos seguintes herbflrios foi utilizado; A, B, C, CAY, CTES, E, F, G, HB, HBG, INPA, K, L, LE, M, MBM, MICH, MO, NY, P, RB, S, SEL, SPF, U, UB, UC, UEC, US. Para 0 estudo da morfologia e da anatomia floral do genero, foi utilizado material vivo e preservado e em ~rcool, colhido ou no campo no Brasil ou das colec;:6es cultivadas do Roberto Burle. Marx do Royal Botanic Gardens, Kew. A anatomia floral foi estudada ou atraves da dissecc;:ao de flores inteiras fixadas, utilizando um microsc6pio Olympus (modelo SZ-III, binocular), ou atraves de sec;:6es em serie de flores impregnadas com a cera "Paraplast", e cortadas corn um microtomio do tipo Jung Model 1130. Todas as sec;:6es foram coloridas utilizando safranina '0' e "alcian blue", e montadas em "euparal"; sao todas depositadas nas colec;:6es do Royal Botanic Gardens, Kew

Resultados e Discussao
Segao desconhecida
Referencias Bibliograficas
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