Abstract

A peça Roda Viva, escrita por Chico Buarque de Hollanda e encenada por Zé Celso Martinez Corrêa, estreou no Rio de Janeiro em 1968. A tendência hegemônica da crítica especializada foi contrapor texto e cena, como se a dramaturgia e sua primeira montagem fossem em tudo contrastantes. Este artigo busca explorar uma hipótese diferente: a de que o espetáculo seria resultado de uma coautoria entre o dramaturgo e o encenador. A encenação teria intensificado traços presentes na dramaturgia. Para lidar com essa hipótese, serão analisados alguns aspectos do espetáculo: a hibridez de gênero; a ritualização; a coralização; a erotização; e a referência explícita à fama do próprio dramaturgo (que pode ser associada a tendências da Tropicália).

Full Text
Published version (Free)

Talk to us

Join us for a 30 min session where you can share your feedback and ask us any queries you have

Schedule a call