Abstract

São várias as críticas que Leo Strauss e os seus discípulos dirigem contra São Tomás, sujo ensinamento jusnaturalista abertamente desconsideram. Acusam-no de conceber o direito natural em termos maximanente universalistas, com o resultado de que todos os códigos de leis que se pretendam justos terão de convergir no seu desenho fundamental, o que nitidamente incomoda os straussianos. Partindo dessa crítica, o presente texto analisa qual a relação estabelecida na Suma teológica entre o direito natural e o ius gentium, esse corpo básico de institutos jurídicos tido precisamente por comum aos vários povos.

Highlights

  • Leo Strauss and his disciples criticise Aquinas on various grounds and openly disregard his natural law theory

  • Encarada com nítido desconforto pelos straussianos, pouco incomodaria os medievais, para quem a existência de um corpo de leis básicas comum a todos os povos era, não uma hipótese teórica pela qual se pode nutrir maior ou menor simpatia, mas um facto: o ius gentium

  • A lei eterna não é senão a vontade de Deus considerada enquanto princípio exterior do movimento dos seres [91:1]

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Summary

Introduction

Leo Strauss and his disciples criticise Aquinas on various grounds and openly disregard his natural law theory.

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