Abstract
Avaliaram-se os aspectos clínicos do entrópio de desenvolvimento em filhotes de cães da raça Shar Pei. Utilizaram-se 50 animais com idades entre 18 e 128 dias, que apresentavam graus variáveis de inversão palpebral e lesões oculares, as quais foram classificadas de acordo com um modelo específico proposto. As lesões encontradas foram fotofobia, epífora, inversão da margem palpebral, blefarospasmo, conjuntivite, quemose, edema, erosão e vascularização da córnea e phthisis bulbi.
Highlights
A raça Shar Pei é originária da China e sua utilização atual é a defesa e guarda de propriedades
Constatou-se entrópio bilateral com envolvimento da pálpebra superior em todos os animais, sendo que 14 deles (28%), com idade superior a 30 dias, também exibiam a alteração na pálpebra inferior
STADES, F.C.; BOEVÉ, W.N.; NEUMANN, W. et al Fundamentos de oftalmologia veterinária
Summary
Utilizaram-se 50 cães da raça Shar Pei, com idade variável entre 18 e 128 dias, portadores de entrópio em graus variáveis. Para a classificação do grau de inversão palpebral e severidade do quadro clínico, baseou-se no proposto por Stades et al (1999) e Rougraff et al (2001) com modificações, consistindo de: a) grau de inversão palpebral: 1 (terço ou metade lateral da pálpebra superior envolvida), 2 (toda a pálpebra superior envolvida) ou 3 (pálpebras superior e inferior envolvidas); b) severidade do quadro clínico: 1 (fotofobia, epífora e triquíase), 2 (1 + blefarospasmo, conjuntivite e quemose), 3 (2 + edema corneano), 4 (3 + ulceração e vascularização corneanas) e 5 (4 + enoftalmia). Observou-se que muitos animais eram filhos de cães portadores de entrópio, mas alguns deles tinham pais com pálpebras normais. Os achados dos exames clínicos e a classificação dos entrópios são apresentados na Tab. 1
Talk to us
Join us for a 30 min session where you can share your feedback and ask us any queries you have