Abstract

O artigo busca problematizar a temática do meio ambiente na literatura para infância e juventude, em particular naquelas narrativas que apresentam e representam a relação das personagens com os recursos hídricos, levando em conta o contexto da discussão da preservação natural como primícia, recaindo sobre títulos que têm as águas como força potencializadora: Os rios morrem de sede (1976), de Wander Piroli, e Água de anil (2014), de Nilma Lacerda. Procuramos evidenciar nestas narrativas uma poética de cuidado com o meio ambiente, para isso nos apoiamos nos estudos da Ecoliteracia (RAMOS; RAMOS, 2013) e os estudos da Ecocrítica (CAPRA, 2008; GARRARD, 2006). Constatamos na análise a recorrência do cuidado de forma diversa, porque diferentes são os momentos históricos da escrita e o contexto da produção afeta o resultado para esse leitor que já não é mais o mesmo. No entanto, não impossibilita a experiência leitora com as questões ambientais.

Highlights

  • O presente artigo busca problematizar a temática do meio ambiente na literatura infantil e juvenil brasileira, em particular naquelas narrativas que apresentam e representam a relação das personagens com os recursos hídricos

  • We find in the analysis the recurrence of care in a different way, because different are the historical moments of writing and the context of production affects the result for this reader who is no longer the same

  • Levando em conta o contexto da discussão da preservação natural como primícia, nosso foco recaiu sobre os títulos que têm as águas como força potencializadora, entre eles Reinações de Narizinho (1920), de Monteiro Lobato; Os rios morrem de sede (1976), de Wander Piroli e Água de anil (2014), de Nilma Lacerda, procurando evidenciar nestas narrativas uma poética de cuidado com o meio ambiente

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Summary

Introduction

O presente artigo busca problematizar a temática do meio ambiente na literatura infantil e juvenil brasileira, em particular naquelas narrativas que apresentam e representam a relação das personagens com os recursos hídricos. As poéticas de cuidado com o meio ambiente na literatura infantil e juvenil brasileira brasileiros de tempos distintos, são eles Narizinho Arrebitado, de Monteiro Lobato, publicado pela primeira vez em 1920; Os rios morrem de sede, de Wander Piroli, publicado na década de 1970 e Água de anil, de Nilma Lacerda, publicado na segunda década do século XXI, procurando evidenciar nessas narrativas, cada qual a seu modo, uma poética de cuidado com o meio ambiente.

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