Abstract

http://dx.doi.org/10.5007/1984-8412.2016v13n3p1444Neste ensaio, discuto a problemática das políticas públicas educacionais de inclusão social e das políticas linguísticas educacionais, bem como a questão do paradoxo da acessibilidade e da inclusão social, porque a acessibilidade e a inclusão por si sós podem não promover a igualdade entre os sujeitos e a diversidade cultural, além de manterem e reproduzirem as relações de dominação já existentes. E isso porque o acesso às interações sociais, mediadas pelos gêneros secundários, letramentos dominantes e variedade linguística de prestígio, é, antes de tudo, o convívio com práticas e discursos da ideologia dominante, podendo representar mais um meio para sua manutenção. A partir dos estudos do Círculo de Bakhtin, de Paulo Freire e de Hilary Janks, discuto como podemos abordar esse paradoxo na escola por meio da plurivalência e da dialética do signo e por meio de uma educação problematizadora e crítica da realidade.

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