Abstract

As políticas de expansão escolar no Brasil desenhadas a partir da década de 1990 ampliaram o acesso da população ao ensino fundamental, alcançando, em 2010, 98,2% da população residente na faixa etária de 6 a 14 anos. Por outro lado, segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, em 2012, ainda há 8,6% da população de 15 anos ou mais analfabetas; 8,1% de jovens entre 18 e 24 anos frequentando o ensino fundamental; 34,2% o ensino médio; e 51,3% o ensino superior. O dado mostra-nos que embora estejamos universalizando o acesso ao ensino fundamental na faixa etária de 6 a 14 anos, ainda amargamos o resultado de um grande número de jovens que, por problemas de retenção e evasão, mantém-se, ou fora da escola, ou em situação de defasagem escolar. Levando em consideração tais questões, este artigo, fruto de pesquisa realizada no estado do Rio de Janeiro/ Brasil sobre o ensino médio na educação de jovens e adultos, tem como objetivo refletir sobre a ampliação da obrigatoriedade escolar da educação básica no país a partir dos efeitos desta expansão sobre os processos de escolarização em seus níveis e modalidades de ensino.

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