Abstract

Tata Amaral é uma das mais importantes cineastas do cinema da retomada, período de florescimento do cinema brasileiro, que arranca em meados da década de 90. No contexto de um filme, Passagens - que se foca num conjunto de obras que abordam dispositivos intermediais como passagens para a realidade história, social e política do país -, os seus realizadores, Lúcia Nagib e Samuel Pimenta, entrevistaram a realizadora focando-se em 3 das seus obras. Mais concretamente, a utilização da fotografia em Um céu de estrelas (1997), o papel da música em Antônia (2006), e a importância estratégica do teatro em Trago comigo (2016).

Highlights

  • Tata Amaral é figura central da chamada Retomada do Cinema Brasileiro, iniciada em meados dos anos 1990

  • Entre a confecção da peça e os ensaios, são intercalados depoimentos de sobreviventes reais da tortura, oferecendo, entre as brechas da ficção, a prova material dos crimes cometidos na época

  • O recurso ao teatro serve aqui também para a redescoberta do famoso Teatro Brasileiro de Comédia (TBC) de São Paulo, atualmente desativado: liga a ficção a um contexto geográfico real e rememora o papel central do movimento teatral paulista nas lutas políticas do país

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Summary

Introduction

Tata Amaral é figura central da chamada Retomada do Cinema Brasileiro, iniciada em meados dos anos 1990. Como foi esse trabalho com a Leona Cavalli, que vinha do teatro Oficina, e veio a se tornar uma atriz muito importante do cinema brasileiro a partir daquele momento, aparecendo por exemplo no filme pernambucano Amarelo manga, de Cláudio Assis?

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